Publico esta noticia com atraso né? Mas tudo bem é que ainda nao tinha tido tempo pra publicar, deu no Jornal pequeno:
Por Aurelio Carvalho
O lavrador M.V.S, de 26 anos, veio de Coroatá, Maranhão, para ser internado no Hospital Presidente Vargas, em São Luís, na terça-feira, dia 13. Mas, segundo informações do assessor jurídico do grupo Gayvota Fabrízio Costa, o paciente teria ficado das 14h50 às 22h10, à espera de atendimento, do lado de fora do hospital. Ontem, a reportagem do Jornal Pequeno conversou com a direção do Hospital Presidente Vargas e com a Secretaria de Saúde do Estado, que explicaram o porquê da situação ter chegado a tal ponto.De acordo com o diretor do Presidente Vargas, Raimundo Pinto Costa, houve um problema de comunicação por parte dos familiares do paciente. Segundo ele, a internação de M.V.S estava agendada para ontem, quarta-feira. No entanto, o paciente chegou um dia antes ao hospital, e não havia leito disponível. "Mesmo assim, o hospital improvisou um leito e o paciente foi colocado para dentro do hospital, e no dia seguinte, foi instalado em seu devido lugar, com toda a assistência necessária", explicou o diretor do hospital.Segundo a coordenadora do Programa de DST AIDS, da Secretaria de Saúde do Estado, Silvia Viana, existe um déficit de leitos no Estado, e quando o paciente chegou ao Hospital Presidente Vargas, não havia local nas enfermarias para abrigá-lo. "Por causa do horário que ele chegou, ele deveria ter procurado uma unidade mista, pois depois das 17h, não há médicos de plantão para admissão, mas apenas para os pacientes que já se encontram internados. Mas isso não foi empecilho para que M.V.S fosse atendido. Eu fui pessoalmente lá e vi que ele recebeu toda a assistência possível naquele momento", informou Silvia Viana.De acordo com a coordenadora, São Luís conta hoje com 20 leitos para os portadores do vírus da Aids, mas já está em andamento a criação de mais vinte. "Com isso, esperamos, pelo menos, diminuir os problemas de lotação no hospital. A meta do Estado é sempre aumentar o número de leitos e dar um tratamento cada vez mais adequado a esses pacientes", disse Silvia Viana. Mesmo assim, a assessoria jurídica do grupo Gayvota informou que vai procurar o Ministério Público para que ele investigue o caso.
Fonte: Jornal Pequeno - 14 de dezembro de 2006
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